terça-feira, 20 de setembro de 2022

Simetria x Assimetria

Simetria é quando os dois lados de um elemento são idênticos, com paridade na altura, largura e comprimento. A assimetria, por sua vez, é o contrário disso. Quando não existe padrão ou semelhança entre as partes, dizemos que o elemento em questão é assimétrico.
Ao traçar esta linha podemos concluir: Se os dois lados forem iguais, tem-se uma figura simétrica. Se os dois lados forem diferentes, ela é assimétrica.
Simetria na arquitetura. (Encontramos também nesta imagem uma simetria em espelho d'agua.)
As religiosas de Vicente do Rego Monteiro , de 1969 (tudo acontece em 1969...rs). Simetria e assimetria são itens que fazem parte dos princípios básicos do design. A simetria é agradável aos nossos olhos, nos apresenta perfeita harmonia, porque muitas coisas são naturalmente simétricas – o nosso corpo, por exemplo.
É verdade que há um certo conforto visual quando falamos em simetria. A simetria é sinônimo de estabilidade e equilíbrio, por isso vemos muitos desing de layouts mais tradicionais usando apenas as informações centralizadas. Apesar de isso não classificar esse design como tedioso, tem de se ter um pouco mais de criatividade para um projeto, foto, .... se destaque sendo simétrico.
Assimetria A natureza também é cheia de assimetrias, isso é comum e natural. A proporção dos objetos, do corpo, da face e do espaço devem ser distribuídos de maneira que seja harmoniosa. Aqui a definição de harmonia acaba tendo mais pertinência, pois produz uma sensação agradável e de prazer. Tanto que alguns sinônimos de harmonia podem ser equilíbrio, ordem, acordo, concórdia, consonância, entendimento, conciliação, etc.
Para Platão (340 a.C.) o belo é o ideal da perfeição só podendo ser contemplado em sua essência por meio de um processo de evolução filosófica e cognitiva do indivíduo por meio da razão, que lhe proporcionaria conhecer a verdade harmônica do cosmo.
O Belo, segundo ele, está pautado na noção de perfeição, de verdade. Para ele, a Beleza existe em si mesma, no mundo das ideias, separada do mundo sensível (que é o mundo concreto, no qual vivemos). TEORIA PLATÔNICA DA BELEZA Vamos encontrar em Platão as primeiras indicações a respeito da Beleza. Para Platão diante da visão do mundo e do homem, a beleza de um ser estaria em sua maior ou menos comunicação com uma Beleza absoluta, que subsiste no mundo puro e eterno das idéias supra-sensível. Platão também acredita que a alma é atraída pela Beleza, pois sua pátria natural é o mundo das essências; e estando exilada neste mundo, sente falta do outro. Existiriam então almas mais aptas a recordarem a beleza e a verdade do outro mundo. Explicando então que o homem não encontra a verdade através do conhecimento, e nem a beleza através da arte, pois foram estas contempladas antes que a alma se unisse ao corpo.
Os discursos platônicos que mais se referem a Beleza são “O Banquete” e o “Fedro”. O homem que deseja contemplar e unir-se a Beleza começa por essa forma primitiva de amor. Passa a amor não simplesmente os corpos, mas a beleza existente neles. Ele contemplará a beleza que existe nos costumes e nas leis morais, notando que ela está relacionada com todas as coisas, e considerando então a beleza corpórea de pouca estima. Por toda essa disciplina amorosa poderá ocorrer ainda aqui na terra o estágio final, o Amante em êxtase. Verá algo não nasce nem morre, não aumenta e nem diminui.
Assim, seguindo o caminho do amor primeiro físico e depois espiritual. O homem pode se elevar então da beleza sensível até a beleza absoluta. “A beleza é o brilho ou esplendor da verdade”. Parece lícito afirmar que para Platão a beleza causava antes de mais nada prazer e arrebatamento. É a famosa teoria platônica da Reminiscência que iria informar todo o seu pensamento. A contemplação da beleza seria uma recordação de outro mundo. Para reflexo a beleza absoluta, as coisas corpóreas são meras “imitações” dos modelos ideais em comparação a pureza das essências.