sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Dentes Sisos

Dentes Sisos precisam de acompanhamento durante o crescimento.

A extração do siso é uma cirurgia para a retirada dos dentes terceiros molares, conhecidos também como dentes do siso ou dentes do juízo. A cirurgia de extração do siso pode ser feita quando os dentes já nasceram ou mesmo para dentes que não vão nascer, é o chamado dente do siso incluso. 
Pode-se afirmar que 90% das pessoas tem pelo ao menos um dente siso, não possuir é considerado exceção, estes dentes nascem entre as idades de 17 a 25 anos.
Porem nem sempre é preciso extraí-los, quando há espaço na arcada dentária e eles erupcionam completamente, são funcionais, indolores, sem cárie e sem problemas gengivas, livres de doenças, eles podem ser mantidos. Nos casos de não extração, é fundamental que o paciente faça um acompanhamento regular, com  profissional.
 
Varias situações em que a extração do terceiro molar esta indicada.
 
Não existem contra indicações com relação à extração dos sisos. No entanto, pacientes que estejam com a saúde comprometida, inflamações ou infecções do local, por exemplo, devem considerar adiar o procedimento. Tudo dependerá do quadro do paciente e da opinião do especialista.
A anestesia para extração dos sisos é local, em casos raros pode ser indicada anestesia geral. Além desse anestésico, o profissional e paciente podem decidir que um sedativo é desejado para controlar qualquer ansiedade. Caso seja usado um sedativo, é necessário levar um acompanhante no dia da cirurgia.
A duração da extração siso varia conforme a dificuldade da cirurgia e quantidade de dentes que será retirada. Em média, a cirurgia de extração do siso leva de 30 a 40 minutos para ser feita, mas pode ser que leve mais tempo conforme o quadro do paciente.
No dia de sua extração do siso, o ideal é fazer uma refeição leve e tomar todos os medicamentos que forem prescritos. Evite usar qualquer acessório volumoso no cabelo escolha uma roupa confortável.
O siso impactado normalmente é mais difícil para extrair.
 
Como é a recuperação:
Depois de ter seus dentes do siso, a velocidade de sua recuperação depende do grau de dificuldade da extração. Em geral, o paciente pode sentir esses sintomas:
 - A anestesia dura em torno de quatro a cinco horas.
- Pode ser que ocorram sangramentos em uma ou mais aberturas nas primeiras 24 horas. Para controlá-los, coloque um pedaço de gaze limpa sobre a área do dente retirado e tente mordê-la firmemente até sentir que o sangramento foi estancado. Caso seja necessário, troque a gaze por outra limpa. Se persistir um sangramento intenso, comunique o seu dentista
- Edemas faciais na área onde o dente foi extraído são comuns. Para diminuir o inchaço, aplique nas primeiras 24 horas uma compressa gelada.
- Em alguns casos, pode ser que o paciente tenha dificuldades para abrir ou fechar a boca, em virtude do trismo e trauma cirúrgico. Essa situação é transitória e se recupera juntamente com a cicatrização das áreas de extrações dos sisos.
 
O cirurgião buco-maxilo-facial é o profissional mais habilitado para realizar o procedimento. Só no Brasil são mais de 1500 especialistas filiados ao Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial, presentes em mais de 1200 cidades, de norte a sul do país. A lista completa dos membros por município encontra-se no site www.bucomaxilo.org.br.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Estamos em Vitória/ES


Nossa equipe é treinada para oferecer atendimento odontológico especializado aos pacientes do Brasil e exterior. Estamos preparados para realizar Cirurgia Oral, Ortognática e Implantes, trabalhando em conjunto com o seu dentista a fim de planejar o seu tratamento no menor período de tempo possível. 
Sediados em Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, no sudeste brasileiro, famoso pela sua cozinha requintada, a localização ideal e fácil acesso, belo destino turístico, principalmente por suas praias e paisagens. A ONU classificou Vitória como a quarta melhor capital de estado do Brasil para se viver, cidade com boa classificação em saúde, educação e projetos de melhorias sociais.



terça-feira, 12 de maio de 2015

Anestesia geral é fundamental em grandes procedimentos.

O médico anestesista é fundamental pois sem ele não há anestesia geral, ele é quem executa este passo, de acordo com o cirugião que vai realizar o procedimento operatório.
Para a ventilação mecânica  durante a realização de uma cirurgia na região bucomaxilofacial é feito por intubação nasotraqueal. Este tipo é o mais usado, pois libera a boca para realizar o procedimento. A intubação pode ser também ser oral ou submentoniana de acordo com o que será realizado.
O tubo endotraqueal deve ser fixado corretamente, para evitar deslocamentos, intubação seletiva ou extubação acidental e prevenir lesões dos lábios ou da asa do nariz, evitando compressão e tração. A pressão do balonete deve ser verificada para prevenir distensão e lesão da traquéia. O vazamento é detectado pela ausculta. Os olhos do paciente devem ser protegidos para evitar ressecamento, úlcera ou trauma.
 
 

Equipe, estrutura e técnica, isto tudo é fundamental para uma boa cirurgia.


Cirurgia Otognática Combinada com avanço de mento.

 Acima demonstro um pequeno vídeo de uma cirurgia ortognática combinada (maxila , mandíbula e mento) com intrusão maxilar. Mostro a importância das goteiras e cirurgia de modelo na previsibilidade do resultado. Todas as cirurgias ortognáticas passam pelo planejamento e ortodontia prévia, sem a qual não obtemos um resultado padrão.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Trauma de Face-Panfaciais

O tratamento de pacientes com fraturas múltiplas, deslocadas e cominutas pode ser extremamente desafiador,não somente para os cirurgiões mais experientes.Diagnóstico,plano de tratamento e seqüência errôneos produzem resultados inadequados e podem aumentar o tempo gasto no procedimento.
A relevância de uma oclusão adequada não pode ser subestimada,pois mudanças na forma com que os dentes se tocam podem ser prontamente detectadas pelo paciente.Tais alterações podem resultar em dores miofasciais e temporomandibulares.Restabelecer a forma da cavidade nasal é importante na prevenção da obstrução nasal e de problemas em potencial como sinusite e apnéia obstrutiva do sono.O restabelecimento da altura,largura e projeção facial é fundamental para a prevenção de deformidades faciais,alterações psicológicas e para o bem-estar social do indivíduo.

As fraturas Panfaciais são aquelas que envolvem
ü  Terços Superiores

ü  Terços Médio

ü  Terço Inferior
Estas lesões complexas da face são fraturas que envolvem os ossos
ü  Frontal

ü  Complexo Zigomaticomaxilar

ü  Região Nasorbitoetmoidal

ü  Maxila

ü  Mandíbula
As fraturas panfacias são provocadas por
v  Colisão Automobilística

v  Acidentes esportivos

v  Ferimentos por projétil de arma de fogo

Considerações Anatômicas
Pilares Faciais
Ø  Plano Vertical

Incluem os pilares nasomaxilares,zigomaticomaxilares e pterigomaxilares

O pilar Nasomaxilar abrange o processo frontal da maxila, se estendendo lateralmente à abertura piriforme.

O pilar Zigomaticomaxilar é composto pelo processo zigomático do osso frontal, borda orbitária lateral, corpo lateral do zigomático e processo zigomático da maxila.

O pilar Pterigomaxilar inclui as laminas pterigóides do esfenóide e tuberosidades maxilares.

Ø  Plano Horizontal

Podem ser descritos como pilares ântero-posteriores. Estes compreendem os pilares frontais, Zigomático, maxilar e mandibular.

O Pilar frontal é composto pelas bordas supra-orbitárias e região glabelar.

O pilar Zigomático consiste no arco zigomático,corpo do zigomático e borda infra-orbitária.

Os pilares Maxilar e mandibular são compostos pelo osso basal da maxila e arcos mandibulares.
Pontos chaves
Ø  Arcos Dentais

Quando uma ou ambas as arcadas se encontram intactas, elas podem ser usadas como guia.

Ø  Mandíbula

Uma redução anatômica de sínfise e/ou corpo mandibular pode ser obtida por uma exposição extra-oral e visualização direta da fratura.

A redução das corticais lingual e bucal previamente á manobra de fixação costuma levar a melhores resultados.

Quando há a ocorrência de fraturas subcondilianas bilaterais, elas devem ser tratadas no intuito de se estabelecer a largura e altura facial posterior. O côndilo mandibular pode ser reposicionado em relação ao ramo mandibular para auxiliar no estabelecimento da altura e largura facial.

Ø  Sutura Esfenozigomática

Em conjunto com a superfície da parede lateral da órbita tem sido demonstrada em estudo de cadáveres como sendo área-chave para redução e fixação do complexo zigomaticomaxilar.

Ø  Região Intracantal

Essa região também pode ser utilizada para se restabelecer a largura do terço médio facial, já que esta distância é bastante constante no esqueleto facial adulto.

O restabelecimento da distância intercantal apropriada pela redução do complexo nasorbitoetmoidal pode auxiliar na determinação da largura facial.
Exames por Imagem
A tomografia computadorizada permite ao profissional determinar não somente a localização das fraturas, mas também o grau e direção dos segmentos deslocados.
Isso permite ao cirurgião visualizar detalhes ou o padrão geral do trauma. Na manipulação das janelas de imagens no monitor, o cirurgião pode visualizar detalhes de tecidos moles e duros.
Acessos Cirúrgicos
Ø  Acesso Bicoronal

·         Seio Frontal

·         Aspecto Superior Nasorbitoetmoidal

·         Ligamento Cantal Medial

·         Rebordo Supra-orbital

·         Aspecto Superior das Paredes Mediais e Laterais da Òrbita

·         Arco Zigomático e Côndilo Mandibular

Ø  Incisões Subciliar e Transconjutival com Cantotomia Lateral

·         Rebordo Infra-orbitário

·         Paredes Medial e Lateral da Òrbita e Soalho Orbitário

Ø  Incisão no Sulco,Prega Palpebral Superior

·         Regiões Superior e Lateral da Òrbita

·         Sutura Frontozigomática

Ø  Incisões Perinasais

·         Região Nasorbitoetmoidal

·         Ligamento Cantal Medial e Saco Nasolacrimal

Ø  Incisão em Fundo de Vestíbulo Maxilar

·         Maxilar

·         Pilar Zigomaticomaxilar

Ø  Incisão em Fundo de Vestíbulo Mandibular

·         Ramo à Sínfise mandibular

Ø  Incisões Cervicais

·         Mandíbula

·         Fraturas Cominutas e Complicadas em Mandíbulas Atróficas
Tratamento
                               I.            De cima para baixo e de fora para dentro

1.      Traqueostomia

2.      Reparo da fratura do Seio frontal

3.      Reparo Bilateral das Fraturas do Complexo Zigomaticomaxilar

4.      Reparo da Fratura Nasorbitoetmoidal

5.      Reparo da Fratura de Le Fort

6.      Fixação Maxilomandibular

7.      Reparo das Fraturas Subcondilares

8.      Reparo da Fratura Mandibular(Sìnfise/Corpo/Ramo)

                            II.            De baixo para cima e de dentro para fora

1.      Traqueostomia

2.      Reparo de Fratura de Palato

3.      Fixação Maxilomandibular

4.      Reparo de Fratura Condiliana

5.      Reparo das Fraturas Mandibulares (Corpo/Sínfise/ramo)

6.      Reparo das Fraturas do Complexo Zigomaticomaxilar

7.      Reparo da Fratura do Seio Frontal

8.      Reparo das Fraturas do Complexo Nasorbitoetmoidal

9.      Reparo da Maxila

quarta-feira, 1 de abril de 2015

MUCOSITE ORAL-Patobiologia,Prevenção e Tratamento.

A mucosite é uma complicação da terapia antineoplásica. Em pacientes que recebem radioterapia de cabeça e pescoço, a mucosite oral têm seu efeito potencializado, podendo significar a interrupção do tratamento, resultando impacto no controle do tumor local e sobrevida do paciente. Clinicamente consiste na inflamação da mucosa com presença de eritema e edema, progredindo para o desenvolvimento de úlceras e formação de pseudomembrana. As áreas mais afetadas são o assoalho da boca, borda lateral da língua, ventre lingual, mucosa jugal e palato mole.

Historicamente, a mucosite era vista como o resultado exclusivo de danos ao epitélio, onde, as células proliferantes da mucosa e tumorais seriam alvo dos antineoplásicos, conseqüentemente o epitélio basal era injuriado e observaríamos sua morte. Anormal reposição da mucosa estratificada era severamente comprometida, não sendo as células que se tornava atrofiadas e seria, então, suscetível à traumas funcionais, e a mucosa era danificada até o desenvolvimento de úlceras e, com a quebra da barreira mucosa, bactérias penetrariam nos tecidos.

Todos os pacientes, sob este tratamento, desenvolvem algum grau de mucosite oral, sendo, a severidade da mesma, influenciada por fatores do paciente e fatores do tratamento. Estima-se que aproximadamente 60% dos pacientes que recebem apenas radioterapia e que 90% dos que recebem a combinação radioterapia e quimioterapia, desenvolverão mucosite oral severa.

Os casos de mucosite oral relacionados à radiação ou à quimioterapia são semelhantes em suas apresentações clínicas. As manifestações resultantes da quimioterapia desenvolvem-se após alguns dias de tratamento; a mucosite de radiação pode aparecer durante a segunda semana de tratamento. Tanto a mucosite por quimioterapia quanto a induzida por radiação desaparecem lentamente de duas a quatro semanas após o término do tratamento.

Como consequência da mucosite, pode haver sintomatologia dolorosa tão intensa que opióides podem ser requeridos, e o risco de infecção com Streptococcus viridans é grande, e está associado com o aumento da morbidade e mortalidade.

O mapeamento dos genes de expressão da mucosite foi feito, podendo-se identificar cinco fases patológicas da mucosite:

1.       Iniciação (imediatamente após a exposição à radioterapia ou quimioterapia

A quimioterapia e a radioterapia produzem oxigênio reativo, um radical livre, que causa danos ao tecido e inicia a cascata de eventos biológicos, causando dano ao DNA das células basais do epitélio, gerando morte celular)

2.       Regulação e Geração de mensagem

Há a transcrição de fatores como NF-KB, o qual é ativado, e transcreve fatores que regulam genes que controlam a síntese de proteínas biologicamente ativas, as citocinas, as quais são encontradas aumentadas no sistema circulatório dos pacientes.

Sua ativação ocorre no epitélio, paredes dos vasos e tecido conjuntivo mucoso. Estas citocinas, especificamente, tem como alvo o epitélio, endotélio e tecido conjuntivo, produzindo injúrias.

3.       Amplificação e Sinalização

Não somente os mediadores da fase dois afetam a mucosa, mas muitos deles simultaneamente, feedback, resultando nesta terceira fase a amplificação do processo, como por exemplo o TNF-α, o qual é um excelente ativador de NF-KB, que gera mais mudanças pró-inflamatórias.

4.       Ulceração

As fases anteriores culminam na ulceração, ponto clínico crítico da mucosite, com exposição de terminações nervosas, colonização da superfície por microrganismos, os quais desprendem produtos, toxinas, estimulando células inflamatórias, gerando quantidade adicional de citocina.

5.       Cicatrização

Eventualmente a cura ocorre, onde moléculas se soltam da matriz extracelular do epitélio contínuo da úlcera, gerando divisão, migração e diferenciação celular em uma mucosa saudável.

 

Prevenção e tratamento da Mucosite

Ø  Antimicrobianos

Os pacientes são encorajados a manter um alto grau de higiene oral e usar enxaguatórios.Os bochechos com Gluconato de Clorexidina 0,12%, até pouco tempo, eram a forma preventiva e terapêutica mais utilizados, a Clorexidina atuaria na desorganização geral da membrana celular e inibição específica de enzimas da membrana.

Ø  Antibióticos e Antifúngicos

Antibióticos com antifúngicos como a Ofloxacina, Miconazol, Tetracaína, Guaiazulene com a Ttriacetina ou a Tetraciclina, Nistatina,Hidrocortisona com a Difenidramina também vem sendo estudados observando-se seletiva eliminação de fungos e bacilos gram-negativos, com diminuição da presença de endotoxinas.

Ø  Fitoterápicos

Tem sido investigados, como é o caso do gel de Aloe vera , a qual não obteve diferença estatisticamente significante em relação ao grupo placebo e o colutório do óleo essencial de Leptospermum scoparium e o da Kunze ericoides, com efeito satisfatório.

Ø  Laserterapia.

laser de baixa potência He-Ne (632,8nm, 60mW, 2J/cm2) vermelho visível aplicado diariamente, antes de cada sessão de radioterapia, durante sete semanas, é uma técnica simples e não-traumática para a prevenção e o tratamento da mucosite de várias origens, sendo capaz de reduzir a gravidade e a duração da mucosite oral associada à radioterapia.

O emprego do laser de baixa potência elimina a dor já na primeira aplicação. Acredita-se que esse fato acontece pela liberação de ß-endorfina, nas terminações nervosas da úlcera, ao mesmo tempo em que promove a bioestimulação dos tecidos, fazendo com que a ulceração se repare num intervalo de tempo mais rápido.

 
 



quarta-feira, 18 de março de 2015

História - René Le Fort (1869-1951)

René Le Fort nasceu em Lille, França. Filho de médico e sobrinho do famoso cirurgião. Como 21 anos e obteve o grau de Doutor em Medicina, um dos o mais jovem na França a possuir esse título, sua tese foi sobre o crânio e aplicações cirúrgicas. Tornou-se um cirurgião militar, no famoso hospital de Val de Grace em Paris em 1889. Ele adorava a carreira universitária e por um determinado tempo largou tudo para ensinar na escola de medicina.
René Le Fort
Com a eclosão da Primeira Guerra Balcânica (1912), ele se alistou para o exército como médico militar. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele recebeu uma comenda por bravura por suas ações na batalha de Dinant. Ele passou os últimos dois anos da guerra em Versailles estudando principalmente a respeito das questões de câncer de mama e doenças cardíacas.Em 1919, trabalhou no Hospital Invalides antes de retornar ao Lille no próximo ano. Aqui ele se tornou um professor do departamento de cirurgia pediátrica e ortopedia. Ele também era um voluntário no hospital em Zuydcoote, onde pesquisou tratamentos para a tuberculose óssea. Em 1936, ele foi premiado com o Prémio de Laborie e eleito presidente da Société Française de chirurgie et orthopédique. Em 1937 ele se aposentou, mas durante a Segunda Guerra Mundial, voltou à Universidade de Lille para substituir os antigos colegas que fizeram parte do esforço de guerra.Mais tarde, seus famosos artigos sobre fraturas apareceram em  na "Revue Cirúrgica" com o título: Estudo experimental da fraturas do maxilar superior, onde ele escreveu: "Eu gostaria de estudar fraturas do maxilar superior de um grau significativo, secundário a contusões ou cortes. Eu realizei uma série de experimentos para perceber que era possível colocar um pouco de ordem a esta questão complexa. Parece que o diagnóstico poderia ser muito mais fácil se o cirurgião na presença de um rosto machucado soubesse os pontos fracos e os pilares, o que eventualmente deve tentar despertar a dor é muitas vezes um unico sintoma revelador. Este é o propósito prático deste trabalho. "
 
A localização e duração do estudo não são mencionados. Parece que naquela época, René Le Fort não registrou nada de forma concreta, ao que tudo indica foi um trabalho solitário com ajuda de alguns ajudantes anônimos do próprio local onde trabalhava.
 
Classificação de fraturas Le Fort
Nesta época ele tinha cerca de 31 anos de idade, quando conduziu esses experimentos, em que costumava bater corpos de diferentes distâncias e direções, e ver onde as fraturas do terço médio ocorreu devido a áreas de fraqueza que foram atravessados ​​por forças, chegando à conclusão de que existem três acidentes vasculares cerebrais ocorrem com mais freqüência em que fraturas e chamado Le Fort I, II e III. Enquanto Le Fort conduziu este estudo a partir do ponto de vista do trauma é extremamente importante e útil para aplicar a partir do ponto de vista terapêutico. O que não ficou claro onde o conduzido estas experiências, possivelmente em Paris antes de voltar para Litte. Que é uma cidade do norte da França bem próxima a fronteira com a Bélgica e que foi muito atingida e invadida nas primeira e segunda guerras mundiais.


Litte, norte da França.

Em 1920, de volta a Lille como Professor de cirurgia operatória e mais tarde tornou-se professor de cirurgia pediátrica e ortopedia onde terminou sua carreira, tornou-se um especialista em ossos tuberculose, uma doença muito espalhada por toda a Europa.
Em 1936, ele foi eleito presidente da Sociedade Francesa de Ortopedia, morrendo em 1951 com a idade de 81 anos.

Seu nome está em uma placa comemorativa no "Le Musée Hospitalar Regional de Lille".



sexta-feira, 13 de março de 2015

História: Prof. Hugo L. OBWEGESER

Prof. Hugo L. Obwegeser
O Prof. Hugo L. Obwegeser nasceu em Hohenems, Áustria, em 1920. Formou-se em medicina na Innsbruck e odontologia em Graz quatro anos depois. Após o treinamento em cirurgia geral e medicina interna, ele estudou a patologia em Viena com o Professor Hermann von Chiari, antes de entrar formação especializada em Graz com o professor Richard Trauner. Ele também aproveitou a oportunidade de ganhar experiência com Sir Harold Gillies no Reino Unido durante o tempo de enormes avanços em cirurgia plástica; e também Professor Eduard Schmidt, em Stuttgart, onde ganhou um apetite para o desenvolvimento de empresas inovadoras técnicas duras e macias de reconstrução de tecidos.

Dr. Paul Tessier

A história realmente incrível estava prestes a se desenrolar quando ele foi nomeado para o departamentode Cirurgia da Universidade de Zurique. Isso para um jovem austríaco foi uma experiência desafiadora. Não obstante a sua capacidade, a diplomacia e determinação resultou em sua firme estabelecimento. Professor Obwegeser sempre assegurado que os formandos tiveram a mais ampla exposição à evolução das técnicas, incluindo os de seu amigo de longa data e colaborador, o Dr. Paul Tessier em Paris. Em 1970 ele convidou todos os professores líderes na Europa para um curso de pós-graduação e durante este propôs a criação de uma associação, que estabeleceu as bases para regulamentações posteriores ao nível da União Europeia.
Ele manteve-se muito ativo no cenário acadêmico proferindo inúmeras palestras e ganhou uma extensa lista de prêmios pessoais. Ele é assim um dos mais dignos membros honorário da Royal College, de Londres.
Durante toda a sua vida contribui criando e aperfeiçoando técnicas e instrumentais que o colocam como um dos pioneiros e grandes desenvolvedores da cirurgia bucomaxilofacial no mundo.

Afastadores de Obwegeser. Para cima (ou reverso), para ramo (ou de garfo) e para baixo.

Afastador de Obwegeser para progenismo ou ramo mandibular.

Cinzel de Piterigóide

Descolador de Ramo de Sverzut
Cinzel de Wagner para Septo nasal
Técnica de redução de língua de  (Egyedi-Obwegeser, 1968)