Os conceitos hoje vigentes para o diagnóstico e plano de tratamento
remetem ao equilíbrio e harmonia dos traços faciais. O planejamento das
mudanças estéticas faciais é dificil, especialmente quanto à sua
integração com a correção da oclusão. Infelizmente, o tratamento da
má-oclusão nem sempre leva à correção ou mesmo à manutenção da estética
facial. Algumas vezes, o entusiasmo de se alcançar um correto
relacionamento dentário pode comprometer o equilíbrio facial. Isto pode
acontecer em parte pela falta de atenção para a estética, ou
simplesmente pela falta de compressão do que se deseja como um objetivo
estético. A habilidade em se reconhecer uma face bela é inata; e
traduzí-la em metas terapêuticas objetivas e definidas torna-se tarefa
mais árdua. A percepção da beleza é uma preferência individual, com
influência cultural. Com o avanço e popularidade dos procedimentos
cirúrgico-ortognáticos, a busca pelo equilíbrio facial recebeu maior
destaque.
Isto resultou na intensificação da necessidade de se estudar as faces
esteticamente equilibradas e a harmonia entre diferentes elementos
faciais.
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