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É impossivel não ter orgulho de participar de um grupo como esse, décima nona turma ! |
domingo, 28 de dezembro de 2014
sábado, 27 de dezembro de 2014
Placas de Ancoragem Ortodôntica 2 - SAO (RAHOS Technology)
Com a revolução dos implantes osseointegrados e posteriormente do uso da destes como ancoragem ortodôntica através de mini implantes ortodôntico e mini-placas, surgiram no mercados placas especificas como o sistema SAO (sistema de apoio ósseo para mecânica ortodôntica) na
solução de casos clínicos complexos, principalmente em pacientes
adultos.
As miniplacas SAO (RAHOS Technology, Ribeirão Preto/SP) que são fabricadas pela AZM ind. e comercio, e foram apresentadas em 2009 por Sakima et al, e são uma excelente opção de ancoragem principalmente por dispor ao ortodontista o ADV que é um peça onde pode encaixar o fio ortodôntico.
Evoluimos bem e acredito que este sistema é uma evoluçao muito boa e uma excelente opçao, coloquei abaixo algumas fotos disponiveis no site deles, coloquei o link tambem.
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Um aspecto importante para segurança do paciente é observar se o produto tem selo da ANVISA. |
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Placa com ADV instalado na região de 43 |
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Placa colocada com ADV instalado região de 16 |
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Vários locais onde é possível instalar uma placa de ancoragem |
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Placa em Y com ADV adaptado |
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Placas de Ancoragem Ortodôntica 1
Placas e
parafusos de titânio eram freqüentemente utilizados para fixação rígida de
cirurgias ortognáticas e ortopédicas (LINDORF; STEINHÄUSER, 1978). Esta
aplicação levantou a hipótese de que mini-placas de titânio também poderiam ser usadas para ancoragem ortodôntica.
Sendo
assim, Umemori et al. (1999) desenvolveram um sistema de ancoragem ortodôntica que consiste de mini-placas e parafusos monocorticais de titânio inseridos temporariamente na maxila ou na mandíbula.
Os autores usaram o sistema para intruir molares em pacientes com maloclusão de
mordida aberta anterior. As mini-placas foram inseridas na cortical vestibular próxima à
região apical de primeiros e segundos molares. Os molares foram intruídos de 3
a 5 mm e a mordida aberta foi corrigida sem efeitos adversos (extrusão) nos
outros dentes. O sistema foi considerado eficiente para a correção de mordida
aberta.
Sugawara
et al. (2004) usaram mini-placas para mover molares inferiores para distal em 15
pacientes adultos e observaram que o sistema é uma modalidade viável para mover
molares inferiores para distal, corrigindo mordidas cruzadas anteriores, apinhamento
ântero-inferior e assimetrias dentais, sem a necessidade de extrair
pré-molares.
As mini-placas podem ser colocadas monocorticalmente na região
piriforme, no processo zigomático da maxila e em qualquer região de osso
cortical da mandíbula. Como a mini-placa funciona como um onplante e os parafusos funcionam como mini-implantes, o sistema
permite uma ancoragem rígida que resulta da osseointegração dos dois componentes do
sistema. Além disso, como as mini-placas são colocadas fora da região de osso
alveolar, abaixo dos ápices radiculares, o sistema não interfere com qualquer
movimento dentário necessário (SUGAWARA et al., 2004).
Comparado com outros sistemas de
ancoragem, as mini-placas possuem ainda a vantagem de não necessitarem
nenhum preparo ortodôntico para obter um local de implantação e é possível
realizar o movimento ortodôntico rapidamente após a implantação, porque a força
ortodôntica pode ser aplicada imediatamente após a cirurgia de inserção das mini-placas. Entretanto, recomenda-se aguardar um período de 3
semanas para que ocorra a cicatrização dos tecidos moles (SUGAWARA; NISHIMURA,
2005).
Outras
vantagens seriam mecânica facilitada, diminuição do tempo de tratamento,
redução do desconforto para o paciente durante o tratamento e ausência de
efeitos colaterais sérios. Ainda segundo Sugawara e Nishimura (2005), a
vantagem mais significativa do sistema de mini-placas é que ele permite o movimento tridimensional de
molares com previsibilidade. Os tipos de movimento incluem distalização,
intrusão, protração, extrusão e movimentos vestíbulo-linguais. Porém, a
indicação mais apropriada do sistema de mini-placas é para intrusão e
distalização de molares superiores e inferiores. Sendo assim, ele oferece uma
abordagem não cirúrgica para tratamento de maloclusões esqueléticas, assim como
uma abordagem de tratamento sem extração para maloclusões caracterizadas por
protrusão maxilar ou mandibular e apinhamento anterior.
As desvantagens deste sistema são:
1- A necessidade de retalho mucoperiostal para
inserção e remoção das mini-placas (SUGAWARA; NISHIMURA, 2005; UMEMORI et al.,
1999), que devem ser removidas ao final do tratamento ortodôntico
2- Infecções nas placas em 10% dos pacientes, por
deficiência na escovação (SUGAWARA; NISHIMURA, 2005)
3- Custo elevado, uma cirurgia para
colocar e outra para retirar.
Abaixo coloquei
algumas fotos de casos meus, feitos em parceria com Dr. Murilo Alcuri de
Souza, ortodontista de Vitória/ES, no período de 2003 a 2004,
estávamos nesta época começando a fazer ancoragem ortodôntica.
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Paciente com placa antes e depois do dente 16 intruído. (caso de 2003) |
Consulte antes de ser consultado: http://www.bucomaxilo.org.br/
O Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial (CBCTBMF) é uma entidade que reúne profissionais selecionados da especialidade e que tem como o objetivo principal a educação continuada do sócio. Além disso o CBCTBMF vem tomando espaço cada vez maior conscientizando a população a respeito da área de atuação, sendo órgão consultivo de diversas autarquias federais, estaduais e municipais quando solicitado. Outra designação é conceder através de provas de títulos e prova escrita, título de especialista junto ao Conselho Federal de Odontologia (CFO) . Consulte antes de ser consultado, visite o site do colégio e click no link, localizador profissional, ali você encontra profissionais de todo o Brasil que fazem parte da entidade. Essa pode ser uma forma de achar um profissional desta área por todo país. O atalho esta ai embaixo.
http://www.bucomaxilo.org.br/
http://www.bucomaxilo.org.br/
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
A importacia dos exames de imagem e documentação
A documentação ortodôntica é um conjunto de exames e procedimentos
utilizados pelo ortodontista para o diagnóstico e
planejamento do tratamento ortodôntico-cirurgico. É também um recurso indispensável, e permite a comparação da evolução do tratamento e o
resultado final.
A radiografia panorâmica permite, em um único filme e reduzida dose de radiação, a visualização de toda a região dento-alveolar e estruturas adjacentes de interesse. Podem ser utilizadas em todas as especialidades devido a pouca sobreposição das estruturas anatômicas.
A radiografia panorâmica permite, em um único filme e reduzida dose de radiação, a visualização de toda a região dento-alveolar e estruturas adjacentes de interesse. Podem ser utilizadas em todas as especialidades devido a pouca sobreposição das estruturas anatômicas.
As radiografias periapicais oferecem imagens com maior nitidez e
detalhes, além de menor distorção, todavia são limitadas a pequenas
regiões, não possibilitando uma cobertura das estruturas
maxilo-mandibulares. A grande maioria dos dentistas possuem um aparelho
para realização de radiografias periapicais no próprio consultório
odontológico.
A telerradiografia lateral é utilizada para visualização dos ossos da
face e crânio, para avaliação do crescimento, desenvolvimento, relação
esqueletal, simetria, estudos de adenóides, processos patológicos e
traumáticos. Serve de base para a realização dos traçados
cefalométricos.
Os traçados cefalométricos são identificados através de pontos e planos
cefalométricos na radiografia de perfil e frontal da face, com o
objetivo de fornecer uma análise precisa do desenvolvimento
crânio-facial.
A tomografia computadorizada permite a reprodução de imagens 3D de
última geração, facilitando o diagnóstico em diversas áreas da
odontologia. É um exame de muita precisão que oferece excelentes
ferramentas para planejamento e diagnóstico.
Os modelos de gesso das arcadas dentárias são fundamentais no
diagnóstico e planejamento do tratamento ortodôntico, uma vez que
pode-se observar os arcos dentários em três dimensões, analisando
detalhes que algumas vezes são difíceis de serem visualizados na boca.
São utilizados para estudo da oclusão no tratamento ortodôntico,
ortopédico e ortognático. A obtenção dos modelos é feita através de
moldagem, utilizando um material chamado alginato.
As fotos da documentação são importantes para auxiliar no plano de tratamento, podendo ser requeridas fotos intra e extra-orais.
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Até em desenho animado tem documentação !! |
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Rx panoramico |
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Rx cefalométrico |
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Rx cefalométrico com traçado |
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Tomografia Cone Bean Muito usada para implante |
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Fases do tratamento - Planejamento
Nossa especialidade interage com vários profissionais, dai a importância de estabelecer uma equipe para traçar um planejamento individualizado para cada caso. Assim como uma casa que ao ser reformada necessita de um projeto e de uma discussão sobre as possibilidades de como será executada a reforma, nossos tratamentos tem de ser expostos para o paciente de uma forma clara, para que este entenda as opções e faça a melhor escolha dentre as possíveis para cada caso, sendo que sempre é bom lembrar que nada a fazer pode ser sempre uma alternativa.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Cirurgia ortognática - tratamento orto-cirúrgico
A cirurgia ortognática é um tratamento
indicado para pessoas que têm deformidades envolvendo os ossos da face e posicionamento
dos dentes, visando restabelecer o equilíbrio anatômico da face. Quando não for
possível resolver o caso somente com o aparelho ortodôntico, uma vez que o
problema está no tamanho dos ossos do esqueleto e não somente na posição dos
dentes, faz-se necessário uma correção óssea cirúrgica.
As
deformidades dos ossos da face podem se originar de distúrbios de crescimento,
síndromes e anomalias específicas, traumas na face, ou serem de origem
genética, dentre outros fatores. Essas alterações podem estar localizadas num
osso, como no prognatismo mandibular, mandíbula projetada para frente, ou no retrognatismo mandibular, mandíbula pequena, sendo que muitas vezes é um problema combinado, associando
o maxilar superior à mandíbula.
O
paciente deverá realizar uma documentação ortodôntica completa, em clínica
especializada em radiologia odontológica, para que os profissionais, cirurgião buco-maxilo-facial e ortodontista, analisem as correções necessárias através
de um tratamento ortodôntico-cirúrgico. Isto é, inicia-se com a ortodontia
preparando os dentes por período que varia de seis meses a um ano, que seria a primeira
etapa, a partir daí planeja-se a cirurgia ortognática, fazendo uma moldagem de
estudo e confeccionando modelos e montagem em articulador; opera-se o paciente
e, logo que se recupere, a ortodontia realizará os últimos ajustes na oclusão.
Antes da
cirurgia, o paciente deverá realizar alguns exames complementares. A cirurgia é
realizada em ambiente hospitalar e sob anestesia geral, envolvendo uma equipe
treinada. A cirurgia é realizada totalmente por dentro da boca, não deixando
cicatriz na face e, dependendo do porte da cirurgia e recuperação da anestesia,
a alta hospitalar é dada ao paciente na manhã do dia seguinte.
A
correção das deformidades faciais através da cirurgia ortognática traz grandes
benefícios aos pacientes operados, com sensível melhora na relação entre os
dentes, músculos, ossos, respiração, fonação, posição da língua, articulação
temporo-mandibular (ATM), mastigação, digestão e em muitos casos, no
relacionamento social. A Cirurgia Ortognática moderna busca um equilíbrio das
funções mastigatória, respiratória e da beleza estética.
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Osteotomia Le Fort I com reposição inferior de maxila fixação com mini placas titânio, o que esta em azul seria o enxerto ósseo necessário |
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Exemplo de reposição inferior de maxila, notar o aumento do comprimento entre a base do nariz e a base do mento (queixo) |
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Osteotomia de maxila para avanço, notar aparelho ortodôntico com esporões necessário para realizar cirurgia |
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Osteotomia sagital fixação com mini placas de titânio |
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Osteotomia basilar do mento ou mentoplastia |
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Cirurgia de avanço de maxila, recuo de mandíbula e mentoplastia. Pré e Pós operatório |
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Cirurgia combinada - maxila, mandíbula e mento Pré e Pós operatório |
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Imagem de uma tomografia pós operatória da cirurgia, as placas não precisão ser retiradas |
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Cirurgia de recuo mandibular Pré e Pós operatório |
domingo, 21 de dezembro de 2014
Morre Per-Ingvar Branemark, 85 anos, 'pai' da osseointegração que morou no Brasil / Bauru
Morreu, aos 85 anos, Per-Ingvar Branemark: um dos pesquisadores que revolucionou a ciência da odontologia. Ele, que já estava doente há alguns meses, faleceu sábado em Gotemburgo, na Suécia. Não houve confirmação da causa da morte.
Per-Ingvar Branemark consolidou seu nome mundialmente na área da
odontologia, após descobrir a osseointegração, reabilitando pacientes
que perderam os dentes ou parte da face em razão de má-formação e
mutilações decorrentes de acidentes ou doenças como o câncer.
Professor Branemark chegou a residir em Bauru na década de 90, quando
estreitou laços com o Centrinho (USP). E também em 2005, quando
implantou o Instituto Brånemark, instalado na quadra 27 da avenida
Nações Unidas.
Recebendo recursos internacionais, o foco do instituto ultrapassa a
área da pesquisa e também presta atendimento social, propiciando alguns
tratamentos de alto custo de forma gratuita para pacientes carentes. Em
2015, a pesquisa sobre ossointegração, a grande descoberta de Branemark,
irá completar 50 anos.
O P-I Branemark Institute Bauru é uma associação sem fins lucrativos,
inaugurada em setembro de 2005 e mantida por recursos tanto de doações
nacionais quanto internacionais. As doações serão a base principal do
Instituto para que 80% dos pacientes possam ser atendidos sem custos -
este foi um requisito para que a Prefeitura de Bauru concedesse o
terreno, onde foi construído o prédio da entidade.
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Foto externa do instituto |
Trauma de face
O traumatismo na região da face pode afetar
tanto a pele, gordura, músculos, nervos, como fraturar os ossos. Nos
casos mais graves pode estar associado a dano cerebral.
No nosso meio a causa mais freqüente de
fraturas e ferimentos faciais graves ainda é o acidente automobilístico.
Outras causas incluem ferimentos por arma de fogo, agressões, acidentes
domésticos,
acidentes no trabalho e trauma esportivo. Os segmentos da população mais
afetados são os adolescentes e os adultos jovens.
Na face as lesões podem levar a perda de
sensibilidade na pele, cicatrizes anti-estéticas, retrações, alteração
na visão (fraturas que envolvam a órbita), dificuldade na respiração,
paralisia facial, má-oclusão e perdas dentárias. Os ossos mais
freqüentemente afetados são o nariz, a mandíbula, o zigoma (maçã do
rosto), a maxila e as órbitas (ossos em volta dos olhos).
A prevenção de acidentes é um dos temas que
mais atenção tem recebido nos últimos anos.
A obrigatoriedade do uso do
cinto de segurança e a presença do "air-bag" diminuiu consideravelmente
tanto o número como a gravidade das lesões craniofaciais nos acidentes
automobilísticos. Portanto, usar o cinto de segurança é fundamental. Em
contrapartida as vítimas de violência pessoal tem aumentado. O uso de
equipamentos de proteção adequados na pratica esportiva e a obediência
das normas de segurança no trabalho são outras medidas preventivas
eficazes.
O diagnóstico é feito pelo exame clínico dos
ferimentos e, nos casos de suspeita de fratura, fundamentalmente pela
tomografia computadorizada. Nos ferimentos da pele deve-se examinar
também a movimentação e a sensibilidade facial. É importante sempre
procurar ajuda em um centro especializado para não deixar que lesões
ocultas fiquem sem diagnóstico.
O primeiro passo no tratamento é garantir a
vida do paciente, excluindo ou tratando possíveis lesões vitais. A
maioria dos ferimentos na pele pode ser tratada com anestesia local,
limpeza exaustiva da lesão e sutura nas primeiras horas após o trauma.
Uma análise clínica e laboratorial
pré-operatória é fundamental para estabelecer as condições do paciente
para submeter-se a um procedimento anestésico-cirúrgico e avaliar o seu
risco.
As fraturas devem ser tratadas sob anestesia
geral e, na maioria das vezes, o procedimento deve ser realizado entre
3-7 dias após o trauma. Os ossos quebrados são restaurados
utilizando-se, geralmente, uma fixação com mini ou microplacas e
parafusos de titânio. Este material é resistente, maleável e muito bem
tolerado pelo organismo.
A permanência no hospital e a evolução
pós-operatória variam segundo a gravidade dos ferimentos. Nos traumas
faciais sempre haverá bastante inchaço e hematomas nas áreas afetadas,
que persistirão por algumas semanas.
É certo que o melhor momento para restabelecer o
posicionamento correto do esqueleto é neste primeiro momento, apesar de
que em traumas graves não é incomum ser necessário mais de uma
intervenção para melhorar o resultado.
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Esquema de mini placas de titânio para fixação da fratura de mandíbula |
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Aparelho usado para posicionar dentes no momento do procedimento cirúrgico, | barra erich |
Exemplo de localização de fixação rígida com placas de titânio |
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